quarta-feira, 16 de junho de 2010

Conheça o "Plus Size Model"

Bom dia meninas
Muito interessante a novidade (para mim novidade) a Plus Size Model
, ou seja, uma gordinha que faz publicidade para roupas e produtos voltados para a galera GG, pois realmente há necessidade no mercado de um produto diferenciado para moda em tamanhos grandes. Maior exemplo disso é a modelo a seguir:


FLUVIA LACERDA :





Ela nunca fez dieta, e diz que sempre foi feliz gordinha. 'Não perco tempo com paranoias', conta a top, muito requisitada no mercado americano.

Num mundo em que os padrões de beleza ainda se resumem a mulheres macérrimas, moda como Gisele Bündchen tamanho GG, mede 1,73m e veste 48. “Não me peso. Acho que é só um número, sabe? As pessoas vivem aprisionadas a isso. Minha única preocupação é com a saúde”, conta ela, que faz parte do casting ”plus size" da agência Ford, que criou um departamento para as modelos mais "cheinhas", o Ford +.


Fluvia trabalha como modelo há sete anos, e lamenta o fato de que no Brasil não há mercado para ela. “O país ainda está atrasado no assunto. A demanda é inquestionável, mas há preconceito”. Com os cachês que já ganhou em campanhas e editoriais de moda, ela comprou um apartamento em Nova York, onde mora com o marido e a filha de nove anos, uma casa no México – “para as férias” - e uma na Austrália, país de seu parceiro. “A diferença do meu trabalho para o das modelos magras é que represento uma parte da população que até então estava oprimida, que era obrigada a trocar a sua felicidade por receitas fajutas de dietas malucas, medicamentos, cirurgias, entre outras coisas absurdas”, diz a modelo, fã de comidas brasileira, árabe e grega. “Nunca fiz uma dieta na vida. Não consigo me imaginar escrava dessas coisas”.





Algumas perguntas de entrevista cedida a Ana Paula Andrade Do EGO, no Rio.

Há quanto tempo está em Nova York?

FLUVIA LACERDA : Vim para Nova York há 14 anos para estudar inglês e outros idiomas. Meu sonho era ser tradutora. No entanto, diante das dificuldades financeiras que minha família enfrentava no Brasil, ao invés de estudar decidi correr atrás de trabalhos que pudessem me ajudar a mandar dinheiro para casa. Não suportava a ideia de minha família passar necessidades. Lavei chão de restaurante, fui babá e faxineira. Não tinha dinheiro para nada, comia macarrão instantâneo todo santo dia. Quando cheguei aos Estados Unidos, a vida não foi fácil.


Como começou a trabalhar como modelo "plus size"?

Comecei a trabalhar como modelo há uns sete anos. Fui descoberta dentro de um ônibus. Estava atravessando Manhattan quando uma mulher se aproximou e perguntou se eu já havia considerado a ideia de trabalhar como modelo "plus size". Achei que era piada, afinal, sempre acreditei que para ser modelo era necessário ser pele e osso. Ela então me deu o seu cartão, era editora de uma revista de moda, e me indicou algumas agências de modelos. Cheguei em casa e conversei com a minha família. Era algo inusitado, né? Meu marido me deu o maior apoio, acho que ele sempre foi o meu fã número 1 (risos). Fui a uma agência, tirei algumas fotos e disseram que me ligariam. E me ligaram. Em seguida, já assinei um contrato e, desde então, não parei de trabalhar. Hoje, minha história tem tido muita repercussão no Brasil, exatamente porque a ideia de ser modelo e gordinha ainda é algo bem fora do padrão estético e da cultura brasileira. E sabe o que é mais engraçado? Nunca mais vi a tal editora de moda. Mal sabe ela que foi responsável por mudar minha vida completamente.


Quanto você pesa?

Não me peso. Acho que é só mais um número, sabe? As pessoas vivem aprisionadas a ele, e também ao número da roupa. Isso não representa nada em minha vida. Faço check-ups anuais com o mesmo médico desde o nascimento da minha filha, que hoje está com nove anos. Minha única preocupação é com a saúde. E como meus exames sempre estão limpos, para que me escravizar com a balança? É mito associarem gordinhos a doenças. Sou saudável, pratico atividade física regularmente, tenho alimentação saudável, não como porcarias. Acredito que mais do que cuidar do peso, as pessoas deveriam aprender a cuidar da saúde.



Por que ainda há resistência das agências e das empresas e estilista em relação às modelos gordinhas?

Essa resistência permanece somente no Brasil. Acredito que isso aconteça por dois motivos. Primeiro, o preconceito. As pessoas ainda vivem aprisionadas à ditadura da magreza e ao culto aos corpos perfeitos, mesmo tendo que se submeter a loucuras para se chegar a isso. O segundo é a falta de visão de negócios de todos os setores dentro do mundo da moda brasileira. A consumidora existe, a demanda é inquestionável, porém, as pessoas preferem perder dinheiro e oportunidades de crescimento por preconceito.








Ainda no assunto, alguns sites:

Fora o Criatura GG, muito conhecido no ramo, temos o Clube da Lingeries, site especializado em vender roupas intimas e de banho para as gordinhas. Todo o catalogo da loja é mostrado em modelos Plus Size. Outro site voltado para a moda de gordinhos temos o Very Rosy que possui conteúdo de moda em geral.

Ótimo saber que o mercado existe no Brasil, e torço muito para as meninas que estão entrando nessa área consigam sucesso e reconhecimento também em nossa terra, e não apenas no exterior.




Espero que tenham gostado e sim sou gordinha meu manequim e 42, não só por isso este post, há muitas gordinhas no Brasil e no mundo sem muita opção para seu guarda-roupa, a tendência e que este mercado cresça.

6 comentários:

  1. Maravilhosa!

    Quem gosta de osso é meu cachorro, homem que é homem gosta de fartura, não vai a churrascaria pra comer osso!!!!

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  2. Continuo querendo emagrecer.

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  3. Ola meninas obrigada pelos coments e visistas!

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  4. adorei tb, sou uma plus size commuito orgulho e acho que esse titulo é muito bacana, há o meu marido tb gosta muito.

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