Boa tarde meninas,
Atividade cerebral deles muda em situações de estresse, mas há jeitos eficazes para conversar:
Os homens em geral não gostam de discutir a relação com suas companheiras. Uma pesquisa conduzida pela Universidade de Southern, na Califórnia (EUA), aponta que o que acontece é que eles deixam de prestar atenção no conteúdo da conversa quando percebem que o rosto da mulher está com expressão de raiva ou medo. Isso porque os cérebros femininos e masculinos se comportam de maneira diferente em situações de estresse breve, o que pode ser, além de uma briga com a parceira, uma discussão de trabalho ou familiar.
No caso dos homens, a região cerebral responsável por interpretar sentimentos alheios fica com a atividade reduzida. No caso delas, o efeito é contrário. A conclusão do experimento não se aplica só aos desentendimentos de casais, mas parece confirmar a falta de habilidade dos homens nas discussões de relação. “Homens têm menos facilidade em lidar com as emoções do que as mulheres, de forma geral, diz a psicoterapeuta Cecília Zylberstajn, da PUC de São Paulo.
Segundo ela, a falta de atenção ou importância que o parceiro dá para uma conversa pode ter relação com as diferenças de linguagem entre os gêneros. Ou seja, ele pode não dar a devida atenção porque não acha que há necessidade. “Temos que levar em consideração as diferenças de gênero para nos comunicarmos melhor”, diz a psicoterapeuta.
Falamos a mesma língua?
As mulheres têm uma tendência a mostrar a raiva de forma mais velada durante os desentendimentos que os homens. “Fazem tromba, caras e bocas, são irônicas”, explica Zylberstajn. Com isso, alguns parceiros realmente não percebem que algo está errado, visto que a forma masculina de expressão é mais direta. “Falar de forma indireta não ajuda”, aponta a psicóloga.
Se discutir a relação é inevitável, há formas mais eficazes e menos traumáticas para dizer ao parceiro coisas que incomodam ou não estão bem resolvidas. Deixar a poeira baixar em vez de sair gritando no ouvido do marido ou namorado é a melhor maneira de tratar o problema, como recomenda a psicoterapeuta. Com um nível de tensão menor, o diálogo fluirá e ele prestará mais atenção.
Um ponto importante na comunicação é falar na primeira pessoa. “Em vez de falar que o outro é egoísta, diga como se sente quando ele faz isso. Discutir a relação é mostrar para meu parceiro a conseqüência da atitude dele”, diz Zylberstajn, que também recomenda não deixar críticas se acumularem porque a tendência é que as pequenas coisas se juntem e virem um problema maior.
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