Boa tarde meninas!
Nunca foi tão marcante em toda a história da humanidade, o culto ao corpo magro. O aumento de casos de transtornos alimentares é significativo em pessoas com o peso normal e bonitas.
Observo diversas mulheres com dificuldades de se vestirem, querendo e procurando se sentirem bem, mas sem opções, a não ser lojas especializadas para obesos. Roupas com tamanhos reduzidos, pessoas que se deprimem frente à falta de opção na hora de realizarem suas compras.
Movimentos vem acontecendo contra esse falso conceito de beleza, como as meninas plus size, que nos mostram como serem charmosas e felizes com seus corpos cheinhos
Porém no outro extremo desse movimento, temos inúmeras mulheres insatisfeitas com seu corpo, desesperadas em busca de um ideal de beleza impossível. Estas com sua autoestima bem fragilizadas recorrem a medicações, rituais de alimentação radicais, como jejuns prolongados, ou mesmo ingerindo quantidades mínimas de comida, o que as impede de manter um comportamento alimentar saudável.
O processo de se buscar um “eu ideal”, um jeito de ser fora do padrão real. Em função dessa construção imaginária, saem em busca de fórmulas mágicas na idealização de serem felizes. Essas imagens nos são passadas pela televisão, revistas, invadindo nossas vidas, todos os dias.
A Universidade Federal de São Paulo realizou uma pesquisa com 133 praticantes de ginástica olímpica, nadadoras e garotas que fazem aulas de educação física na escola, entre 11 e 19 anos de idade. Resultado: 74% das ginastas, 56% das nadadoras e 58% das demais confessaram o temor. Não é a toa que elas comem menos do que deveriam – 41% das ginastas fazem dieta, por exemplo. No cardápio da maioria faltam cálcio e carboidrato. Pais devem ter atenção com a alimentação dos filhos, pois uma má alimentação quando jovem pode trazer problemas quando adulto.
Vale ressaltar que o corpo ideal é aquele que é adequado para nossa estrutura física, que nos faz sentir bem, preservando a saúde. O momento é de reavaliação de conceitos, e também de se permitir ser nós mesmos, de lidarmos com nossas questões emocionais de forma adequada.
É fundamental que se procure avaliar o conceito de beleza, e procurar se necessário, ajuda especializada para desenvolver autoestima, e aprender que cada um tem sua própria beleza, do qual a faz ser única e especial
Por Luciana Kotaka
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