quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Sobre traição

Bom dia meninas,

A dor da infidelidade

De acordo com uma recente pesquisa realizada pela Sophia Mind, empresa de pesquisa e inteligência de mercado do Grupo Bolsa de Mulher, 54% da população feminina no Brasil conheceram de perto, pelo menos uma vez, a dor da infidelidade.

Mesmo entre as que se consideram 'salvas', 25% delas não têm certeza, mas desconfiam. Não contribui o fato de que apenas 13% dos infiéis confessam a verdade: a ajuda de terceiros ou investigações próprias representam até 46% das descobertas das traições.

Este foi o caso de uma executiva de televisão no Brasil que descobriu, há alguns anos, que o ex-marido pulava a cerca através de e-mails deixados no lixo do computador. "O que mais detesto é que dizem que quem é traído 'não quis ver a verdade'", diz ela, que prefere não se identificar. "Eu fiz meus votos de casamento consciente: na saúde e na doença. Não via motivos para nenhum dos dois mentir".

O fim do casamento foi imediato e acredita que teria tomado a mesma decisão se tivessem filhos. 40% das brasileiras que participaram da pesquisa concordam com esta atitude, que é mais popular entre as que acreditam nunca terem sido traídas: 60% delas seguiriam o exemplo. "É uma questão de confiança", resume a executiva.

Bolsa de Mulher



Porque eles traem?

Homens no geral tendem a dar mais valor aos aspectos sexuais de seu relacionamento, enquanto as mulheres costumam superlativar a questão emocional. Ambos os lados projetam seus próprios valores éticos no parceiro, enquanto na verdade, eles são bastante distintos.

Essa valorização de duas perspectivas diferentes na relação do casal também se reflete na hora de perdoar uma traição. Para os dois sexos uma traição física é difícil de engolir, mas para as mulheres pesquisadas o relacionamento tem uma chance muito maior de chegar ao fim se elas descobrirem que o parceiro está dormindo com outra pessoa. Maior até do que se ele estiver emocionalmente envolvido coma um terceira.


A melhor maneira de evitar a infidelidade é manter o diálogo sempre aberto. Se algo está ruim no relacionamento é melhor conversar com a parceira, pois traí-la não resolve os problemas do casal.

Mesmo porque algumas reações a uma pulada de cerca podem ser mais explosivas que outras e deixar marcas piores que a culpa, como Luciana D. Vedove, 35 anos, deixa bem claro. "Ele teria que se dar por feliz por eu deixar que ele continuasse a manter seu órgão sexual depois de uma traição." E aí? Vai arriscar?

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