Boa noite meninas,
Sintomas muito intensos na fase pré-menstrual prejudicam qualidade de vida e exigem cuidados especiais
Por: Thaís Manarini
Dor nas mamas e na cabeça, inchaço, compulsão por doces, alteração no humor, ansiedade. Todos os meses grande parte das mulheres convive com algum (ou muitos) dos aproximadamente 150 sintomas relacionados à tensão pré-menstrual, a famosa TPM. Mas para uma pequena parcela o período que antecede a menstruação é muito mais do que um incômodo. Trata-se de uma doença grave.
O quadro, chamado de desordem disfórica pré-menstrual (DDPM), é definido como uma forma bem mais severa de TPM e chega a atingir cerca de 2 a 9% da população. “Quem sofre da síndrome apresenta principalmente alterações emocionais”, conta Rosa Maria Neme, diretora do Centro de Endometriose São Paulo e membro das equipes médicas dos hospitais Albert Einstein, Samaritano, São Luiz e Sírio Libanês.
A doença ainda é uma incógnita para os especialistas, já que as causas do problema não estão bem definidas. Segundo Maria Celeste Osório Wender, diretora científica da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Rio Grande do Sul (SOGIRGS), “algumas pesquisas têm demonstrado uma diferença genética no receptor de estrogênio em mulheres com a doença. Mas isso ainda está em estudo”.
Apesar desse ponto de interrogação, uma coisa é certa: a DDPM transforma a vida da mulher (e das pessoas que convivem com ela) em um verdadeiro pesadelo. Bomba-relógio É basicamente dessa forma que a portadora da síndrome pode ser descrita dias antes da menstruação, quando costuma apresentar humor deprimido, dificuldade de concentração, alteração do apetite, cansaço, agressividade, desânimo, sensação de perda de controle, entre outros sintomas.
Maria Celeste diz que é preciso desconfiar do problema quando pelo menos cinco alterações como essas são verificadas na maioria dos ciclos menstruais e interferem bruscamente no dia a dia da mulher, atrapalhando suas relações profissionais e pessoais.
Vale ressaltar que esse turbilhão de emoções deve aparecer apenas na segunda fase do ciclo menstrual, ou seja, mais ou menos uma semana antes da menstruação. Após a chegada do fluxo, todos os sentimentos são atenuados. “É importante ficar atenta a isso porque muitas mulheres acham que têm DDPM quando, na verdade, são portadoras de doenças como depressão ou bipolaridade, cujos sintomas pioram na fase pré-menstrual”, salienta Joel Rennó Jr., psiquiatra do Projeto Pró-Mulher, um programa de atenção à saúde mental da mulher desenvolvido pelo Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
Não é frescura! Um dos grandes empecilhos para realizar o diagnóstico da DDPM é a banalização dos sintomas presentes na fase pré-menstrual. “Muitas mulheres deixam de procurar ajuda porque a sociedade estabelece que se trata de um quadro simples, facilmente resolvido com medidas complementares”, conta Rennó.
O problema é que se não receber o tratamento adequado, a mulher pode sofrer com a piora dos sintomas após os 35 anos. Por isso é crucial saber da existência desses casos bem graves que, além de serem incapacitantes, não desaparecem apenas com mudanças de hábitos, como manutenção de uma dieta equilibrada e prática de exercícios. “Geralmente o tratamento da doença é feito com medicações antidepressivas e ansiolíticas e também com terapia, para auxiliar no alívio dos sintomas”, finaliza Rosa Maria.
Fonte: Site Delas
Olá, adorei o blog. Sofro de DDPM a muito tempo, mas só agora aos 30 anos descobri isso, achava que era normal, mas sofria e ainda sofro muito, só eu sei, estou pensando em tomar Dialoft TPM para tentar, alguém ja usou, ajudou? preciso encontrar uma maneira de me tratar, senão não viverei em paz sabe...e não é exagero!!! beijosss
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